quarta-feira, 25 de abril de 2012

Literatura infantil para todos!

A literatura infantil é uma arte e deve ser apreciada por todos, independente das dificuldades postas por cada realidade. Que tal agora vermos com outros olhos a história da Chapeuzinho?


Todo dia é dia de ler, então vamos lá em mais uma história!


O Apanhador de Sonhos 

            Bem cedinho, antes mesmo de todos acordarem, Zacarias percebeu que aquele seria um sábado maravilhoso. Duas zebras e um enorme cachorro peludo estavam bebendo água no chafariz de seu jardim. Há meses Zacarias vinha pedindo aos pais um cachorro como aquele.
- Esperem por mim! – ele gritou, calçando o tênis.
As zebras saíram galopando pelo jardim assim que Zacarias abriu a porta. O cachorro correu atrás delas. Quando Zacarias ia persegui-los, notou outra coisa estranha. Na entrada de suas casa havia um caminhão com os pára-lamas sujos.Um velho baixinho estava de pé em cima de um caixote, olhando dentro do capô. Ele vestia um macacão com botões brilhantes.
- Bom dia – disse Zacarias. – Quem é você?
- Leia o que está escrito na porta – sugeriu o velho, sorrindo.
- Apanhador de Sonhos. – Zacarias leu em voz alta e perguntou espantado: - O que isso quer dizer?
O Apanhador de Sonhos tirou a cabeça de dentro do capô e sorriu. Ele tinha bochechas rosadas e olhos tão azuis como as tardes de verão.
- Você já pensou no que acontece com seus sonhos? – ele perguntou a Zacarias.
Zacarias balançou a cabeça negativamente.
- Ah, não? Bem, eu venho de madrugada e recolho todos. É regulamento da prefeitura – explicou o Apanhador de Sonhos.
- Uau! E o que acontece se você não recolhe os sonhos? – perguntou Zacarias.
- Isso seria um desastre! – exclamou o Apanhador de Sonhos. – Quanto mais a manhã se aproxima, mais reais se tornam os sonhos. Uma vez tocados pela luz do sol, eles permanecem para sempre. Imagine! A cidade ficaria abarrotada de sonhos!
      Naquele momento, dois piratas apareceram na rua.
- Eles eram do sonho de alguém? – perguntou Zacarias.
- Sim – respondeu o Apanhador de Sonhos, enquanto voltava a trabalhar no motor.
Zacarias o ouviu resmungar algo a respeito de anéis de pistão. – Seu caminhão enguiçou? – ele perguntou.
- É. Não quer pegar e eu esqueci minha caixa de ferramentas – o Apanhador de Sonhos parecia preocupado.
- Posso pegar algumas ferramentas em casa – ofereceu Zacarias. – O que você precisa?
- Você pode me conseguir uma chave de vela, um verificador de bateria e um jogo de chaves de boca?
Zacarias correu até a garagem e olhou para as ferramentas de seu pai. Ele não sabia bem como se chamavam. O único jogo que viu foram uns apetrechos de beisebol que pareciam muito usados. Ele encontrou o verificador de bateria, mas não sabia qual das chaves era a certa. Pegou uma porção delas para que o Apanhador de Sonhos pudesse escolher.
Assim que Zacarias voltou ao caminhão, o cachorro peludo passou correndo, perseguindo três coelhos.
- Ei, aquele cachorro era do meu sonho! – exclamou, surpreso, Zacarias. – Eu queria tanto ter um cachorro como aquele.
Naquele momento havia sonhos por toda parte. O Apanhador de Sonhos olhava à sua volta ansiosamente.
- A rua já deveria estar desocupada – ele se lamentava.
– Em breve o sol nascerá. Isso é muito sério.
Ele apanhou uma ferramenta das que Zacarias havia trazido, mas Zacarias achou que era pequena demais para um caminhão tão grande. Será que o Apanhador de Sonhos sabia o que estava fazendo?
- Posso ajuda-lo a consertar o caminhão? – perguntou Zacarias. – Uma vez consertei o aspirador de pó da minha mãe, depois que ele aspirou meus brinquedos.
O Apanhador de Sonhos sorriu.
- Caminhões e aspiradores são bem diferentes por dentro. Mas, talvez, você possa fazer um serviço especial para mim.
- O quê? – perguntou Zacarias.
- Talvez você possa colocar os sonhos para dentro do caminhão. Mas alguns sonhos, como o cachorro, podem ser difíceis de pegar – ele falou com um brilho no olhar. – Você acha que consegue fazer isso?
- Oh, sim, eu consigo – respondeu Zacarias, todo empolgado.
Então Zacarias entrou em casa e escolheu cuidadosamente as coisas de que necessitaria para capturar os sonhos. Quando voltou, o sol já estava nascendo. Ele teria de ser rápido.
As cenouras e a corda funcionaram bem, e logo as zebras estavam dentro do caminhão. As araras gostaram do apito prateado.
- Este trabalho é moleza – disse Zacarias.
- Agora vou procurar o cachorro peludo.
Zacarias ouviu latidos no quintal do vizinho e foi investigar. O cachorro estava saltando por entre anéis de fogo que um dragão soltava pela boca.
Naquele instante um cavaleiro de armadura apareceu no quintal e, vendo o dragão, puxou sua espada. O cachorro saiu correndo.
- Volte aqui! – gritou Zacarias, mas o cachorro continuou correndo.
Quando o cavaleiro ergueu a espada, o dragão empalideceu de pavor. Felizmente, naquele momento um cavalo enorme saiu trotando do canteiro de rosas.
O cavaleiro guardou sua espada e, todo feliz, abraçou o pescoço do cavalo.
- Puxa – sussurrou Zacarias -, essa foi por pouco.
Agora o quintal estava repleto de sonhos.
- Sigam-me todos! – ordenou Zacarias, mostrando o caminho.
       Um a um, os sonhos foram subindo a rampa para dentro do caminhão. Zacarias suspirou aliviado. Só faltava o cachorro.
       Zacarias seguiu novamente pela rua, assobiando para chamá-lo. O latido do cachorro parecia vir de dentro de uma moita.
- Saia já daí! – gritou Zacarias, afastando os galhos.
Mas o cachorro havia desaparecido.
Os raios do sol já estavam alcançando o topo das árvores. Zacarias decidiu que era melhor falar com o Apanhador de Sonhos.
- Falta muito para consertar o caminhão? – ele perguntou. – Nosso tempo está se esgotando.
- Eu sei, mas não consigo achar o defeito – respondeu o Apanhador de Sonhos, escolhendo outra ferramenta.
Zacarias sentou-se no pára-choque. – Sabe de uma coisa? – perguntou. – Eu sempre durmo de olhos abertos para poder enxergar os meus sonhos passando no escuro. Uma vez sonhei com rinocerontes.
- Eu me lembro – respondeu o Apanhador de Sonhos. – Era um rinoceronte tão pesado que achei que as molas do meu caminhão não fossem agüentar. Vamos ter de fazer um trato, Zacarias, nada de sonhos com rinocerontes.
- Talvez – disse Zacarias, sorrindo.
Enquanto o Apanhador de Sonhos experimentava outras ferramentas, Zacarias foi procurar o cachorro. Olhou nas garagens, nos jardins, embaixo dos caminhões e atrás das árvores. Então, ouviu um barulho. Correu em direção ao cachorro, mas ele saltou mais rápido. Zacarias levantou-se do chão cuspindo terra. Não havia sinal do cachorro. “Talvez ele goste desta rua”, pensou Zacarias. “talvez ele não queira ir embora.” Os raios de sol brilhavam em todas as janelas das casas. Zacarias foi dizer ao Apanhador de Sonhos que um dos sonhos ainda estava solto.
- Afaste-se! – avisou o Apanhador de Sonhos quando Zacarias apareceu. – Vou tentar fazer o motor funcionar.
        Zacarias afastou-se. Seguiu-se uma longa pausa. O cavalo relinchou. Então houve uma explosão, e o motor voltou a funcionar. E bem a tempo, pois a luz do sol já inundava a rua.
- Viva! – gritou o Apanhador de Sonhos. – Obrigado. Não teria conseguido sem a sua ajuda!
- Não consigo encontrar o cachorro! – gritou Zacarias.
O Apanhador de Sonhos seu um assobio agudo e o cachorro peludo saltou de dentro das moitas. Ele era exatamente como Zacarias imaginava que um cachorro deveria ser, com longos bigodes e olhos da cor de chocolate. Quando o cachorro abanou o rabo, suas patas traseiras quase saíram do chão.
- Você gostaria de ficar com esse cachorro? – perguntou o Apanhador de Sonhos.
- Eu adoraria! – respondeu Zacarias.
- Então ele é seu – disse o Apanhador de Sonhos. – Vais ser mais divertido que consertar o aspirador de pó.
Zacarias deu um berro. Quase não podia acreditar na sua sorte.
- Obrigado! – ele gritou.
O Apanhador de Sonhos soltou o freio e acenou. – E o nosso trato? – ele gritou. – Nada de rinocerontes, hem!
- Combinado! – respondeu Zacarias, rindo, emquanto o caminhão saiu andando com suas molas arriadas.
Zacarias agarrou seu maravilhoso cachorro dos sonhos pela coleira e juntos correram para casa.
            - Vamos pular na cama de mamãe e papai – disse Zacarias. – Eles vão achar que ainda estão sonhando, quando abrirem os olhos e virem você!
Troon Harrison Alan e Lea Daniel

terça-feira, 24 de abril de 2012

Que tal se deleitar de mais uma boa história?



Todas as crianças crescem, Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.













Um dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e Miguel.
Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de Sininho eles saíram voando. Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a morada dos meninos perdidos.


Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos voando e resolveu atacá-los;



Peter Pan salvou Wendy antes que ela caísse no chão.


Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca. Wendy contou lindas estórias para eles. Ela gostou dos meninos.

Um dia o Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para libertá-la. O Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o enguliu, mas ele escapou.


Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os meninos perdidos, levou-os para o barco pirata, de lá eles seriam jogados no mar.



Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o derrubou.



De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles, mas ele disse que não e preferiu a Terra do Nunca, assim ele nunca cresceria e poderia brincar com todas as crianças sempre.

Fomos contar história em uma escola








Dia 23 de abril de 2012, o marco inicial de nossa trajetória de contadoras de histórias em escolas.

Uma experiência ÚNICA.

Primeiro a Salete contou a história da Dolores Dolorida.




Depois foi a vez da Jocela, primeiro ela contou a história do Livro QUAL É ? Que conta a história de um menino que tem um bicho de pé e que infelizmente ainda não estou com a imagem deste.
As crianças ficaram um tanto curiosas, então nos pediram que contássemos outra história, aí contamos O CASACO DE PURPA.
É notório que as opiniões entre essa crianças é bem distinta, cada uma com suas preferencias.


Depois que contamos as histórias, ao conversarmos com três das crianças que estavam a ouvir, as histórias, pudemos notar cada uma tinha sua preferência. Inclusive uma delas nos relatou a vontade de rasgar o livro pra levar pra casa a figura da borboleta.

A MENINA QUE ODIAVA LIVROS



Acredito que esse vídeo tem muito a nos dizer. Assistam!

Que tal lermos um conto???

É muito importante aguçarmos nossa imaginação, então vamos ler...


PINÓQUIO     



Era uma vez, um senhor chamado Gepeto. Ele era um homem bom, que morava sozinho em uma bela casinha numa vila italiana.
Gepeto era marceneiro, fazia trabalhos incríveis com madeira, brinquedos, móveis e muitos outros objetos. As crianças adoravam os brinquedos de Gepeto.
Apesar de fazer a felicidade das crianças com os brinquedos de madeira, Gepeto sentia-se muito só, e por vezes triste. Ele queria muito ter tido um filho, e assim resolveu construir um amigo de madeira para si. 

 
O boneco ficou muito bonito, tão perfeito que Gepeto entusiasmou-se e deu-lhe o nome de Pinóquio.
 Os dias se passaram e Gepeto falava sempre com o Pinóquio, como se este fosse realmente um menino.
Numa noite, a Fada Azul visitou a oficina de Gepeto. Comovida com a solidão do bondoso ancião, resolveu tornar seu sonho em realidade dando vida ao boneco de madeira.
E tocando Pinóquio com a sua varinha mágica disse:
__Te darei o dom da vida, porém para se transformar num menino de verdade deves fazer por merecer . Deve ser sempre bom e verdadeiro como o seu pai, Gepeto.
A fada incumbiu um saltitante e esperto grilo na tarefa de ajudar Pinóquio a reconhecer o certo e o errado, dessa forma poderia se desenvolver mais rápido e alcançar seu almejado sonho: tornar-se um menino de verdade.
No dia seguinte, ao acordar, Gepeto percebeu-se que o seu desejo havia se tornado realidade.
Gepeto, que já amava aquele boneco de madeira como seu filho, agora descobria o prazer de acompanhar suas descobertas, observar sua inocência, compartilhar sua vivacidade. Queria ensinar ao seu filho, tudo o que sabia e retribuir a felicidade que o boneco lhe proporcionava.
Sendo assim, Gepeto resolveu matricular Pinóquio na escola da vila, para que ele pudesse aprender as coisas que os meninos de verdade aprendem, além de fazer amizades.
Pinóquio seguia a caminho da escola todo contente pensando em como deveria ser seu primeiro dia de aula estava ansioso para aprender a ler e escrever.
No caminho porém encontrou dois estranhos que logo foram conversando com ele. Era uma Raposa e um Gato, que ficaram maravilhados ao ver um boneco de madeira falante e pensaram em ganhar dinheiro às custas do mesmo.
__ Não acredito que você vai a escola! Meninos espertos preferem aprender na escola da vida! – falou a Raposa se fazendo de esperta.
_ Vamos Pinóquio, sem desviar do nosso caminho! Gritou o pequeno e responsável grilo.
A Raposa e o Gato começaram a contar que estavam indo assistir ao show do teatro de marionetes. Pinóquio não conseguiu vencer sua curiosidade, para ele tudo era novidade, queria conhecer o teatro divertido, do qual os dois estranhos falavam.
__ Acho até que você poderá trabalhar no teatro, viajar conhecer novas pessoas, ganhar muito dinheiro e comprar coisas para você e para quem você gosta. Continuou a instigar a Raposa.
O pequeno grilo continuou a falar com Pinóquio, mas este estava tão empolgado que nem o escutava mais.
Pinóquio então, seguiu com a Raposa e o Gato, rumo à apresentação do teatro de marionetes, deixando seu amigo grilo para trás.
A Raposa e o Gato venderam o boneco par ao dono do teatro de marionetes.
Pinóquio sem perceber o acontecido atuou na apresentação dos bonecos e fez grande sucesso com o público.
Ao final da apresentação, Pinóquio quis ir embora, porém o dono do teatro vai em Pinóquio a sua chance de ganhar muito dinheiro, sendo assim o trancou numa gaiola.
Pinóquio passou a noite preso, chorando, lembrou do seu pai e teve medo de não vê-lo novamente.
Já estava amanhecendo quando o Grilo enfim, conseguiu encontrar Pinóquio. Mas não o conseguiu libertar da gaiola. Nesse momento, apareceu a Fada Azul que perguntou ao boneco o que havia acontecido.
Pinóquio mentiu, contou que havia se perdido e encontrado o dono do teatro de marionetes, que o prendeu e o obrigou aa trabalhar para ele.
Pinóquio se assustou com o que havia acontecido em seguida.Seu nariz dobrar de tamanho. Assustado, o boneco começou a chorar.
__ Não chore, Pinóquio! disse a Fada Azul abrindo com a sua varinha mágica o cadeado da gaiola. __ Sempre que você mentir seu nariz o denunciará e crescerá. A mentira é algo aparente, é errado e não deve fazer parte de quem possui um bom coração.- Continuou a Fada.
__ Não quero ter esse nariz! Eu falo a verdade! Quis saber como era um teatro de marionetes e sai do meu caminho.Acabei me dando mal.
__ Não minta novamente, Pinóquio! Lembre-se que para ser um menino de verdade, você deve fazer por merecer.- disse a fada , desaparecendo em seguida.
Pinóquio estava voltando para casa com o grilo, quando viu três crianças correndo sorridentes em uma direção oposta à sua.
Como era muito curioso, Pinóquio perguntou a um dos meninos onde ele ia.
__ Estamos indo pegar um barco para a Ilha da Diversão.Lá existe um enorme parque com brinquedos e doces à vontade. Criança lá não estuda.Só se diverte!
Pinóquio achou a idéia de uma ilha como aquela tentadora.Parou no meio do caminho e olhou na direção dos meninos que corriam.
__ Não, Pinóquio! Dúvida, não! O que eles estão fazendo parece bom, divertido, mas é errado.Fazer o que é errado traz más conseqüências. – disse o esperto grilo. Os meninos, já um pouco distantes chamavam Pinóquio para ir junto.
__Ah! Grilo, eu vou só conhecer a ilha,. Não ficarei lá para sempre.- disse o inocente boneco, já correndo em direção aos meninos.
O grilo não concordou, mas seguiu Pinóquio, afinal era responsável por ele.
Pinóquio entro num barco cheio de crianças que ia para a tal ilha.
Ao chegarem na ilha, as crianças correram em direção aos brinquedos. Podia-se brincar à vontade,comer doces o quanto quisessem.
O grilo observava, desapontado, o boneco se divertindo.
A noite chegou, e as crianças exaustas de tanto brincar, dormiram no chão, espalhadas pelo parque. Algumas sentiam dores na barriga de tanto comer doces.
Pinóquio estava quase dormindo, quando o grilo o acordou.
__Pinóquio, o que está acontecendo?
__O que grilo? Estou com sono.Está acontecendo que todos estão dormindo. - disse o boneco sonolento.
_ Não estou falando disso, Pinóquio! Falo das orelhas de vocês! Estão com orelhas... de burro! – disse o grilo preocupado.
Pinóquio despertou e assustado correu em direção a um lago, para ver seu reflexo na água.
Várias crianças já haviam percebido o que estava acontecendo e choravam assustadas.
Pinóquio ficou com m muito medo, pois via que outras crianças já estavam também com rabo de burro.
O grilo chamou o boneco para saírem imediatamente da ilha. Devia ser algum feitiço.Em troca da diversão que tiveram estavam se transformando em burros.
Pinóquio correu em direção a um pequeno barco.Com ele, iam o grilo e outras crianças. Porém, ninguém conseguia dirigir o barco.
Pinóquio, chorando, chamou a fada Azul.
_ Fada Azul, por favor, nos ajude!
A fada apareceu, ficou feliz por Pinóquio pedir ajuda também pelas outras crianças.
Ao perguntar ao boneco o que havia acontecido, a Fada recebeu deste outra mentira. Pinóquio mentiu que havia seguido um menino que ia para a mesma vila que o Gepeto morava e acabaram se perdendo.
No mesmo instante, o nariz do boneco começou a crescer.
Assustado, Pinóquio lembrou do que a fada havia dito e falou a verdade.
Seu nariz voltou ao normal, e a Fada anulou o feitiço que estava fazendo Pinóquio e as outras crianças se transformarem em burros.
Pinóquio seguiu com o grilo em direção à sua casa na vila. Sentia muita saudade do seu pai Gepeto. Estava começando a entender que o seu pai queria sempre o melhor para ele, e o melhor, naquele momento, era a seu lar, a escola e a vila.
Ao chegar em casa, Pinóquio não encontrou Gepeto. Com medo, ficou imaginando que Gepeto poderia ter morrido de tristeza com o seu sumiço. Mas o grilo encontrou um bilhete de Gepeto, pendurado na porta.
No bilhete, Gepeto dizia que ia de barco procurar o seu filho amado.
Pinóquio foi em direção à praia, junto com o grilo.
Chegando lá, não viram nenhum sinal do barco do Gepeto.
Pinóquio ficou sabendo por uns pescadores que um pequeno barco havia sido engolido por uma baleia naquela manhã.
O boneco imediatamente pensou que se tratava de Gepeto e atirou-se ao mar, para procurar a tal baleia.
O grilo foi atrás de Pinóquio. Ambos nadaram bastante até encontrarem uma enorme criatura.
O grilo avisou ao boneco que aquela era uma baleia. Pinóquio se colocou na frente do animal e em poucos segundos foi engolido por ela. O grilo que o acompanhava todo o tempo,também foi engolido.
Ao chegarem no estômago do animal, viram um pequeno barco e Gepeto, triste, cabisbaixo, sentado com as mãos na cabeça.
Ao ver o boneco, Gepeto sorriu e correu ao seu encontro.
Pinóquio abraçou o pai e pediu desculpas por ter agido mal.
__ A única coisa que importa, meu filh,o, é que você está bem. -disse o bondoso velhinho
Pinóquio teve a idéia de fazerem uma fogueira com pedaços de madeira do barco, assim a baleia podia espirrar e atirá-los para fora da sua barriga.
O plano deu certo, e a baleia espirrou o barco onde estavam Gepeto, Pinóquio e o grilo.
Ao chegarem à praia, Pinóquio e Gepeto novamente se abraçaram felizes por ter dado tudo certo.
_ Prometo ser obediente, papai! Não mentir e cumprir meus deveres. –disse o boneco.
Gepeto ficou orgulhoso do filho. Sabia que Pinóquio tinha aprendido valiosas lições.
Nesse momento, a Fada Azul apareceu e sorridente disse ao boneco:
__ Você aprendeu as diferenças entre o bem e o mal. O valor do amor, da lealdade .Tudo o que fazemos tem uma conseqüência, que pode ser boa ou ruim dependendo de como agimos. Por tudo o que você aprendeu e pelo modo como agiu, agora farei de você será um menino de verdade!
Assim, a Fada transformou Pinóquio em um menino de verdade. E este viveu muito feliz com o seu pai, Gepeto, e com o amigo grilo.

Retirado de: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=19#ixzz1spu2k42e

segunda-feira, 23 de abril de 2012

RODA DE LEITURA

RODA DE LEITURA

Em nossa aula passada tivemos uma roda de leituras, que foi um momento de deleite para todas nós que estávamos lá. Cada uma teve a oportunidade de ler uma história, infantil ou não, e ficamos emocionadas não só pelas histórias dos livros, mas também pelo o significado que o livro que as continha  trazia. Eles não eram simplesmente livros, mas recordações de infância de pessoas queridas.

Dia 23 de abril dia internacional do livro!


A data, estabelecida em  caráter definitivo pela Unesco em 1996, homenageia dois gigantes máximos da  literatura ocidental. O 23 de abril seria, por uma lenda repetida  universalmente, o dia em que morreram, no mesmo ano, o espanhol Miguel de  Cervantes (1547 – 1616), o inventor do romance moderno comDom Quixote,  e o inglês William Shakespeare (1564 – 1616), o inventor do humano, como o chama  Harold Bloom.



domingo, 22 de abril de 2012

Que tal conhecermos um novo autor???



Que tal conhecermos um novo autor, este vídeo trata-se de Ricardo Azevedo.


"O livro é um lugar de papel e dentro dele existe sempre uma paisagem. O leitor abre o livro, vai lendo, lendo e, quando vê, já está mergulhado na paisagem. Pensando bem, ler é como viajar para outro universo sem sair de casa. Caminhando dentro do livro, o leitor vai conhecer personagens e lugares, participar de aventuras, desvendar segredos, ficar encantado, entrar em contato com opiniões diferentes das suas, sentir medo, acreditar em sonhos, chorar, dar gargalhadas, querer fugir e, às vezes, até sentir vontade de dar um beijinho na princesa. Tudo é mentira. Ao mesmo tempo, tudo é verdade, tanto que após a viagem, que alguns chamam leitura, o leitor, se tiver sorte, pode ficar compreendendo um pouco melhor sua própria vida, as outras pessoas e as coisas do mundo."

Ricardo Azevedo



Retirado de: http://www.ricardoazevedo.com.br/biografia.htm, em 20/04/2012

Lygia Bojunga - Entrelinhas (11/03/2012)



O vídeo trata-se de uma entrevista com Lygia Bojunga, uma das mais importantes escritoras brasileiras.

Assistam é interessante...

LYGIA BOJUNGA


Algumas obras

TCHAU DE LYGIA BOJUNGA





Esta história que tem como escritora LYGIA BOJUNGA, foi indicada para nossa leitura em casa e para discussão em sala de aula. Como não a encontrei por escrito resolvi colocar esta ilustração, que está bem interessante.


Um debate, foi como iniciamos aula do dia 18 de abril. Cada uma com sua opinião através do entendimento da obra.


Esta experiência cada vez mais nos evidencia que é assim que sempre será, ao lermos uma história para nossos alunos.


Pois a leitura não é só o que o texto traz, é também o que agente traz pro texto, e mexe com nossa concepção de moral, com nossos sentimentos.


Cada um sempre terá sua opinião, pois estamos inseridos em realidades diferentes e muitos podem ser os posicionamentos.


Através desta obra pudemos ver claramente que quando um livro é feito com direcionamento à crianças,  possui um olhar de alívio, ou seja, um olhar através da visão de uma criança. Que em muitas vezes ameniza o sentido do real.





quinta-feira, 19 de abril de 2012

O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Na aula do dia 11, além de degustarmos a leitura do "Príncipe que ninguém queria", que foi feita em sala de aula pela professora Giselly, pudemos discutir sobre a leitura feita do "O contador de histórias", em casa por nós, que infelizmente não encontrei na internet para posta-la aqui.

Mais a leitura deste texto nos leva a refletir como devemos nos posicionar enquanto contadores de histórias.

Nosso papel como contadores de histórias deve incentivar a criança a entrar no jogo literário e não tornar tudo bonzinho demais.

O contador de histórias nos mostra que a visão de um adulto não é a mesma de uma criança para um determinado fato. Existem aí concepções diferentes e visões diferentes. Nos mostra mais ainda que o contador da história é a testemunha, é aquele que presenciou o fato ocorrido e é por isso que está contando.

Além de nos fazer observar que histórias que tem como destinatárias as crianças, já possuem um olhar de alívio, já que são vistas pelo olhar da criança.

Assim precisamos compreender que leitura é produção de sentido e que as crianças possuem um papel ativo.

18 DE ABRIL DIA DO LIVRO INFANTIL




O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira e dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. .

Através de suas obras mostrou para todos, que é possível que as crianças aprendam através da brincadeira.


Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade e no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil no Brasil.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Olá pessoas! Boa noite a todos!
Na aula passada desvendamos o mistério da história: " VERPA SINHA E EA IRCA" ou  A cozinheira.
Como assim?
A professora nos deixou como desafio desvendar a qual história A cozinheira pertencia.
Bom, não foi tão simples assim de desvendar... Afinal, a professora escolheu uma história bem difícil!
" VERPA SINHA E EA IRCA" ou  A cozinheira, pertence a história A princesa e a ervilha é só clicar e conferir para aqueles que, assim como eu, não conheciam esse conto.
A partir desse conto, foi feita uma reflexão sobre a importância de conhecer vários contos.
Após esse momento de descontração, foi discutido em aula o que é leitura e qual o papel do leitor...




A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede."
Carlos Drummond de Andrade




Ao final da aula a professora Giselly Lima, nos contou mais uma de suas histórias prometidas, a qual se intitula
        O príncipe que ninguém queria

Infelizmente não achei um link para mostrar a história.

Após tal história, refletimos a importância de dar as devidas pausa ao ler o texto e que não é preciso atuar para contar uma história, para que a mesma cause efeito sobre quem está escutando.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Contos de Fadas: Contar ou não contar às crianças?

Como dizia minha professora de Fundamentos psicológicos da Educação: "os contos de fadas são essenciais para que possamos encarar a realidade." Se não fosse a fantasia do príncipe encantado jamais pensaríamos em casamento. No livro Introdução à Literatura para Crianças e Jovens lemos: "Os contos de fadas asseguram que uma vida compensadora e boa está ao alcance da pessoa, apesar das lutas e das adversidades. Mas apenas se ela não se atemorizar diante dos obstáculos, pois só vencendo-os descobrimos nossa identidade. O conto de fadas é terapêutico, porque o paciente encontra sua própria solução através do que a história coloca sobre conflitos internos."(p. 174)
Portanto, vamos ler Contos de Fadas para nossas crianças pois são fundamentais.

Quando me vi leitora

Percebi-me leitora na minha infância quando minha mãe me presenteava com gibis e eu lia vários deles - Recruta Zero me fazia sentir pena do pobre coitado que só levava a pior, me divertia com as histórias do sovina Tio Patinhas, Irmãos Metralhas e Turma da Mônica. Era uma viagem incrível ao mundo da fantasia e diversão. Ao entrar para a adolescência lia vários romances tipo Sabrina, Bianca, Júlia e sonhava com o meu príncipe encantado. Ainda gosto muito de lê, leio artigos jornalísticos, periódicos e livros evangélicos. Gosto muito dos livros de Dan Brown , Augusto Cury entre outros, e no meu curso de Pedagogia leio muito material didático. A leitura me fez ser esclarecida, viajar sem sair de casa, explorar o universo de conhecimento.Sinto honrada em ver que pela minha influência minha filha é uma leitora também.
Salete Carvalho

Como me descobri leitora?

Minha história como leitora não começou muito cedo. Em resumo, não tive pais tão leitores, portanto, o incentivo para a leitura não foi dos melhores. Na verdade, me descobri como leitora, após ler um livro que foi dado pela minha tia, uma coleção de contos de fadas. Não foi algo que li por obrigação, mas que procurei por curiosidade. Eu me vi lendo, senti e ouvi o que estava lendo. Eu percebi que a leitura aguçava meu imaginário e, portanto, era prazeroso ler. Depois desse livro muitos outros vieram, alguns me fascinaram, outros larguei pela metade que terminados ou não, me fizeram e ainda me fazem leitora.

Por: Liziane Medeiros